26 de jun. de 2009

Deus, antes de tudo!


Era mais um acampamento, mais um retiro espiritual de carnaval, como outros que eu já havia participado. Só que neste, eu já estava casada, já era mãe e estava em uma igreja diferente da época em que ia às programações apenas por diversão ou obrigação.

Fazia um tempo que eu e o Ro estávamos casados e a nossa relação andava um pouco conturbada. Eu estava com umas manchas nas pernas, que mais pareciam picadas alérgicas de borrachudos. Essas manchas eram vermelhas, quentes e doloridas, como hematomas. Minhas pernas ficavam tão inchadas que pareciam pães do tipo italiano! Eu quis ir ao acampamento mesmo assim, pois sabia que meus amigos iriam precisar de ajuda na organização e participação no grupo de louvor. E tinha certeza de que Deus se agradaria. Além disso, tinha os momentos de diversão, claro! Mas, o mais importante, o compromisso assumido com Deus.
Apesar dos meus esforços, durante a minha estadia, eu sentia muita dor e o inchaço das pernas me incomodava pra andar. Eu não sabia mais o que fazer, em que médico consultar, pois já tinha ido em vários, ouvido várias opiniões, feito vários exames, até biopsia, e nada de descobrirem o que eu tinha.

Como também era permitido que as pessoas fossem passar um ou outro dia no acampamento, alguns preferiram fazer assim, nos visitando e participando das programações e depois indo embora ao anoitecer. Um destes foi o Dr. Sérgio. Ele estava sentado, com sua esposa, observando o movimento durante o período livre no cronograma e meus amigos se lembraram das minhas manchas e dores nas pernas. Um deles pediu ao Dr. que desse uma olhadinha em mim, só pra dar uma idéia do que poderia ser feito. Ele aceitou muito gentilmente e me cedeu uma consulta ali, ao ar livre, enquanto o pessoal se divertia, ele não se importou em trabalhar. Me examinou e concluiu que era uma doença chamada eritemanodoso, um caso raro, e que tudo partia de um stress, também por meu sangue ser muito denso, dificultava a circulação, e ainda, descobri que era alérgica a hormônios e que não poderia mais comer muita carne de porco.
Bem, o que importa é que, durante muitos meses eu procurei respostas para a minha doença através de médicos e exames e nada foi descoberto. Várias vezes, enquanto estive doente, não fui à casa de Deus, não conversei com Ele, não o coloquei em primeiro lugar no meu dia-a-dia. Quando resolvi me sacrificar por Ele, servir ao Senhor com alegria e apesar das circunstâncias, Ele providenciou a minha cura. Ele moveu as pessoas de uma maneira que, num instante, eu obtive a solução.
Então, quando você pensar nos seus problemas e definir que precisa resolvê-los primeiro para depois ter tempo para dedicar-se um pouco mais para Deus, acredite que quando O colocamos em primeiro lugar, todas as outras coisas lhe são acrescentadas.

Deus é o Senhor da providência. E eu vi a mão Dele mais uma vez.

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